Saiba como fazer
Dos tumores
existentes, o câncer da pele é o mais frequente. Milhões de pessoas a cada ano
são diagnosticadas com a doença em todo o mundo e este número só tem crescido
nas últimas décadas, embora o câncer possa ser evitado com medidas simples de
prevenção. E, ao contrário do que se pensa, a fotoproteção não é o único
caminho seguro.
Além da proteção contra a radiação solar por meio da utilização de
filtros solares (FPS 15 ou mais), vestimentas adequadas e acessórios protetores
(camiseta, chapéu, guarda‐sol e óculos escuros), é importante
fazer uma avaliação da pele para prevenir o desenvolvimento da doença. Para
isso, segundo a dermatologista Helua Mussa Gazi, é preciso estar atento a
alguns sinais:
•Um crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida,
avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida;
•Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se
irregular nas bordas e cresce de tamanho;
•Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer
apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
“Quem estiver com lesões suspeitas deve ir imediatamente à consulta
especializada em centros de referência para realização dos procedimentos
diagnósticos necessários. A prevenção pode significar a diferença entre a
gravidade das lesões, pois, apesar das altas taxas de incidência do câncer de
pele, os altos índices de cura ocorrem principalmente devido ao diagnóstico
precoce”, alerta a médica.
Autoexame: como fazer?
Procure por manchas que coçam, descamativas ou que sangram; sinais ou
pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; e feridas que não cicatrizam em 4
semanas.
Dra. Helua alerta, porém, que o esse exame não substitui a consulta com
um especialista. E é bom lembrar que toda a pele deve ser avaliada, incluindo
áreas como o couro cabeludo, orelhas, palmas das mãos, plantas dos pés, unhas e
região genital. O exame deve ser completo.
Os sinais devem ser examinados observando os seguintes critérios, o
chamado “ABCDE”:
A – Assimetria
Os sinais benignos da pele em geral são simétricos, o que significa que
se você fosse cortá-los no meio, as duas metades devem ser iguais ou muito
parecidas.
B – Bordas irregulares
As pintas e sinais benignos da pele geralmente apresentam um bordo liso
e bem definido.
C – Cor
Qualquer lesão que tiver mais de 2 cores (marrom, preto, branco,
vermelho, rosa ou outras cores) deve ser avaliada pelo seu dermatologista.
D – Diâmetro
Lesões maiores do que 6 mm devem ser observadas por um especialista.
E – Evolução
Lesões que estão mudando (crescendo, sangrando, mudando de tamanho, de
cor ou forma) também devem ser analisadas pelo seu médico.
*Saiba como realizar o autoexame:
1) Em frente a um espelho, com os braços levantados, examine seu corpo
de frente, de costas e os lados direito e esquerdo;
2) Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços,
braços e axilas;
3) Examine as partes da frente, detrás e dos lados das pernas, além da
região genital;
4) Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como
entre os dedos;
5) Como auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine
o couro cabeludo, pescoço e orelhas;
6) Finalmente, ainda com auxílio do espelho de mão, examine as costas e
as nádegas.
Melanoma é o tipo mais perigoso
Melanoma
O câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que
compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a
camada afetada, define-se os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os
carcinomas basocelulares e os espinocelulares; o mais perigoso é o melanoma. “A
radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer
e o envelhecimento da pele. Ela se concentra nas cabines de bronzeamento artificial
e nos raios solares”, explica a dermatologista.
O carcinoma basocelular é o tipo mais
frequente, representando 70% dos casos. É mais comum após os 40 anos, em
pessoas de pele clara e seu surgimento está diretamente ligado à exposição
solar acumulada durante a vida. Apesar de não causar metástase, pode destruir
os tecidos à sua volta, atingindo até cartilagens e ossos.
Já o carcinoma espinocelular é segundo tipo mais
comum de câncer da pele e pode se disseminar por meio de gânglios e provocar
metástase, quando não tratado precocemente. Entre suas causas, estão a
exposição prolongada ao sol, principalmente sem a proteção adequada, tabagismo,
exposição a substâncias químicas com arsênio e alcatrão e alterações na
imunidade.
O melanoma é o tipo mais
perigoso, com alto potencial de produzir metástase. Pode levar à morte se não
houver diagnóstico e tratamento precoce. É mais frequente em pessoas de pele
clara e sensível. Normalmente, inicia-se com uma pinta escura.
Matéria extraída de:
http://uipi.com.br/destaques/destaque-2/2013/10/16/autoexame-pode-prevenir-cancer-de-pele-saiba-como-fazer/
Fonte: Sacha Silveira Assessoria de
Comunicação
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