quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Auto exame pode prevenir câncer de pele

Saiba como fazer

Dos tumores existentes, o câncer da pele é o mais frequente. Milhões de pessoas a cada ano são diagnosticadas com a doença em todo o mundo e este número só tem crescido nas últimas décadas, embora o câncer possa ser evitado com medidas simples de prevenção. E, ao contrário do que se pensa, a fotoproteção não é o único caminho seguro.
Além da proteção contra a radiação solar por meio da utilização de filtros solares (FPS 15 ou mais), vestimentas adequadas e acessórios protetores (camiseta, chapéu, guardasol e óculos escuros), é importante fazer uma avaliação da pele para prevenir o desenvolvimento da doença. Para isso, segundo a dermatologista Helua Mussa Gazi, é preciso estar atento a alguns sinais:
•Um crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida;
•Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
•Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
“Quem estiver com lesões suspeitas deve ir imediatamente à consulta especializada em centros de referência para realização dos procedimentos diagnósticos necessários. A prevenção pode significar a diferença entre a gravidade das lesões, pois, apesar das altas taxas de incidência do câncer de pele, os altos índices de cura ocorrem principalmente devido ao diagnóstico precoce”, alerta a médica.
Autoexame: como fazer?
Procure por manchas que coçam, descamativas ou que sangram; sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; e feridas que não cicatrizam em 4 semanas.
Dra. Helua alerta, porém, que o esse exame não substitui a consulta com um especialista. E é bom lembrar que toda a pele deve ser avaliada, incluindo áreas como o couro cabeludo, orelhas, palmas das mãos, plantas dos pés, unhas e região genital. O exame deve ser completo.
Os sinais devem ser examinados observando os seguintes critérios, o chamado “ABCDE”:
A – Assimetria
Os sinais benignos da pele em geral são simétricos, o que significa que se você fosse cortá-los no meio, as duas metades devem ser iguais ou muito parecidas.
B – Bordas irregulares
As pintas e sinais benignos da pele geralmente apresentam um bordo liso e bem definido.
C – Cor
Qualquer lesão que tiver mais de 2 cores (marrom, preto, branco, vermelho, rosa ou outras cores) deve ser avaliada pelo seu dermatologista.
D – Diâmetro
Lesões maiores do que 6 mm devem ser observadas por um especialista.
E – Evolução
Lesões que estão mudando (crescendo, sangrando, mudando de tamanho, de cor ou forma) também devem ser analisadas pelo seu médico.
*Saiba como realizar o autoexame:
1) Em frente a um espelho, com os braços levantados, examine seu corpo de frente, de costas e os lados direito e esquerdo;
2) Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços e axilas;
3) Examine as partes da frente, detrás e dos lados das pernas, além da região genital;
4) Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como entre os dedos;
5) Como auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine o couro cabeludo, pescoço e orelhas;
6) Finalmente, ainda com auxílio do espelho de mão, examine as costas e as nádegas.
Melanoma é o tipo mais perigoso
Melanoma
O câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a camada afetada, define-se os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares; o mais perigoso é o melanoma. “A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer e o envelhecimento da pele. Ela se concentra nas cabines de bronzeamento artificial e nos raios solares”, explica a dermatologista.
O carcinoma basocelular é o tipo mais frequente, representando 70% dos casos. É mais comum após os 40 anos, em pessoas de pele clara e seu surgimento está diretamente ligado à exposição solar acumulada durante a vida. Apesar de não causar metástase, pode destruir os tecidos à sua volta, atingindo até cartilagens e ossos.
Já o carcinoma espinocelular é segundo tipo mais comum de câncer da pele e pode se disseminar por meio de gânglios e provocar metástase, quando não tratado precocemente. Entre suas causas, estão a exposição prolongada ao sol, principalmente sem a proteção adequada, tabagismo, exposição a substâncias químicas com arsênio e alcatrão e alterações na imunidade.
O melanoma é o tipo mais perigoso, com alto potencial de produzir metástase. Pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoce. É mais frequente em pessoas de pele clara e sensível. Normalmente, inicia-se com uma pinta escura.

Matéria extraída de: 
http://uipi.com.br/destaques/destaque-2/2013/10/16/autoexame-pode-prevenir-cancer-de-pele-saiba-como-fazer/

Fonte: Sacha Silveira Assessoria de Comunicação


TRATAMENTO BUCAL ATRAVÉS DO LASER


Os tratamentos de quimioterapia e radioterapia causam alterações nos tecidos, bucais, os dentes podem quebrar, ficar sensível, ter ardência bucal, feridas na boca e infecções fúngicas.

A ACC conta com cirurgiões dentistas que estão prontos para trazerem tratamentos bucal através do laser, que aliviam as consequências e efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia do câncer.


Entre em contato conosco (014) 3454-5660.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

CÂNCER DA PELE O CÂNCER DE MAIOR INCIDÊNCIA NO BRASIL



















CONFIRA COMO FAZER UM AUTO - EXAME DA PELE.

MÉTODO PARA REALIZAÇÃO DO AUTO- EXAME






















AO PERCEBER QUALQUER SINAL OU MANCHA, PROCURE UM DERMATOLOGISTA.











quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Em três décadas casos de câncer de mama mais que dobraram, aponta relatório

Veja a Matéria retirada do Jornal Diário de Marília por:

FABIELE FORTALEZA

“Fazer a mamografia anualmente é a melhor decisão que uma mulher pode tomar. Em um determinado momento da minha vida me descuidei muito”, diz a professora Vera Lucia Balielo, 62, que retirou, no ano passado, a mama esquerda. Hoje (5) “Dia Nacional da Mamografia”, o depoimento de Vera serve como um alerta para as mulheres que deixam de visitar o ginecologista/mastologista com frequência.
O câncer de mama é a primeira causa de morte de mulheres por tumor no País. Entre os óbitos por doenças em geral no sexo feminino, perde apenas para os problemas cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
De acordo com um relatório mundial sobre câncer de mama, até o fim de 2012 em todo o planeta foi registrado mais de 1,6 milhão de casos, contra 640 mil na década de 1980. Em três décadas o número mais que dobrou.   
Vera descobriu seu tumor em um estágio avançado da doença. O tratamento começou com um processo de oito meses de quimioterapia. Logo após, Vera se submeteu a uma cirurgia para a retirada do quadrante. No entanto, meses depois os médicos a aconselharam realizar a retirada total da mama. Em seguida começaram as sessões de radioterapia. 
Segundo a professora, o choque inicial é a parte mais difícil. Contudo, em uma história sempre há dois lados, o ruim e o bom. É importante conseguir enxergar todos os ângulos de uma situação.
“A vida quando nos impõe certas situações também nos faz vivenciar coisas boas. Durante esses dois anos de tratamento eu me descobri mais como mulher. Organizei melhor minha vida e repensei em tudo que vivi até hoje. Nunca rejeitei a doença. Aprendi a conviver com ela e ao mesmo tempo lutar contra ela”, revela.
Vera ainda está em tratamento para recuperação total do sistema imunológico. Além disso, a professora aguarda pela reconstrução da mama, que deve acontecer nos próximos meses. 
“Tenho certeza que no próximo semestre estarei totalmente recuperada. É apenas uma questão de tempo. Os medicamentos que tomei eram muito fortes. Além do meu cabelo e cílios, minhas unhas também caíram”, relata a professora.
De acordo com especialistas, acompanhamento psicológico e apoio familiar ao paciente detectado com câncer são indispensáveis para obter bons resultados no quadro clínico. 
A mamografia é um exame de diagnóstico por imagem que permite a detecção precoce do câncer, ao mostrar lesões em fase inicial, muito pequenas. A mamografia deve ser realizada a cada dois anos por mulheres entre 50 e 69 anos, ou segundo recomendação médica, de acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

ACC discute saúde da mulher no mês de março
Ontem (4) foi comemorado o “Dia Mundial do Câncer”. De acordo com informações apuradas pelo Diário, nenhuma ação foi realizada para lembrar a data em Marília. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), Instituto Nacional de Câncer (Inca) e Ministério da Saúde, cerca de 14 milhões de novos casos de câncer surgirão em 2014 em todo o mundo. No Brasil serão registrados 580 mil casos. 
Os órgãos ainda apontam que, se não forem tomadas medidas de longo prazo e largo alcance, a projeção para o ano de 2030, segundo a OMS, é de 22 milhões de casos novos e 17 milhões de mortes por ano no mundo. Países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, serão os mais afetados.
Segundo Elaner de Almeida Marques, presidente da Associação de Combate ao Câncer (ACC) de Marília, um estudo está sendo encomendado para analisar a incidência da doença em Marília. Além disso, durante todo o mês de março, será desenvolvido um calendário especial para a saúde da mulher.
“Já que em março comemoramos o Dia Internacional da Mulher, resolvemos preparar um calendário com diferentes ações sobre a saúde feminina. O foco será palestras e atividades que vão esclarecer dúvidas e falar de prevenção”, informa Elaner.

A programação completa do calendário será discutida juntamente com órgãos públicos. De acordo com a assistente social da ACC, Regina Marques dos Santos, o tema será debatido, durante essa semana, em reuniões realizadas na prefeitura. O estudo que vai divulgar a incidência de câncer no município ainda não tem data definida para ser publicado.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Estudo alerta para aumento alarmante de casos de câncer

Um estudo publicado nesta segunda-feira alerta que os casos de câncer aumentarão 50% até 2030, quando serão diagnosticados em todo o mundo quase 22 milhões de casos, em comparação com 14 milhões em 2012, devido a um forte aumento da doença nos países em desenvolvimento.
Ao mesmo tempo, as mortes por câncer passarão de 8,2 milhões a 13 milhões por ano.

Essas tendências são acompanhadas pelo aumento e o envelhecimento da população e pela adoção de hábitos de risco, como fumar, indica o informe da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
"O maior impacto será registrado nos países com menores recursos, muitos dos quais mal equipados para enfrentar este aumento dos casos de câncer", declarou a diretora da OMS, Margaret Chan.
Países em desenvolvimento em risco
Os países em desenvolvimento não só padecem dos casos de câncer associados com a pobreza, mas também dos resultados de hábitos adquiridos após conquistar melhores condições de vida, como um maior consumo de álcool e tabaco, o consumo de alimentos processados e falta de exercícios físicos.
"O peso especialmente pesa que recairá sobre os países de renda média e baixa faz com que dificilmente consiga se livrar do câncer, mesmo em países com rendimentos mais elevados, que terão dificuldades para enfrentar os crescentes custos dos tratamentos", indicou o diretor da IARC, Christopher Wild.
"É necessário um maior compromisso com a prevenção e detecção precoce para lidar com o aumento alarmante na incidência de câncer a nível mundial", acrescentou.
O câncer substituiu as doenças cardíacas como a principal causa de morte a partir de 2011 e o número anual de diagnósticos aumentou de 12,7 milhões em 2008 para 14,1 milhões em 2012.
O relatório destaca a diferença entre os sexos: cerca de 53% dos casos diagnosticados e 57% das mortes ocorrem em homens.
Os tipos de câncer também diferem em função do sexo.
Entre os homens, o câncer mais comum foi os nos pulmões (16,7% do total de casos entre o sexo masculino); seguido pelo câncer de próstata (15%), de colorretal (10%), estômago (8,5%) e fígado (7,5%).
Entre as mulheres, o mais frequente é o câncer de mama (25,2%), seguido pelo colorretal (9,2%), de pulmões (8,7%), útero (7,9%) e estômago (4,8%).
Há também diferenças regionais: mais de 60% dos casos de câncer e 70% das mortes ocorreram na África, Ásia, América Central e América do Sul, segundo o relatório global.
Na América Latina e no Caribe, o câncer de mama e o de próstata são os que têm maior incidência em mulheres e homens, respectivamente. Os tipos mais mortais nestas regiões são o câncer de mama e o câncer de colo do útero entre as mulheres, e o de próstata e de pulmão nos homens.
Quase a metade dos 14 milhões de novos casos de 2012 foram diagnosticados na Ásia, principalmente na China. A Europa totalizou um quarto dos casos, enquanto América Latina e Caribe 7,8% (e 7,4% de todas as mortes).
No geral, o câncer é diagnosticado em uma idade mais avançada em países menos desenvolvidos. E a nível global, o câncer de pulmão é o mais letal, com 19,4% do total, seguido pelo câncer de fígado (9,1%) e estômago (8,8%).
Olhando para o futuro, o relatório nota que a população mundial vai aumentar de 7 bilhões de pessoas em 2012 para cerca de 8,3 bilhões em 2025.
Os países com média e baixa renda terão um maior crescimento de suas populações e, portanto, uma maior incidência de câncer.
Tabaco, epidemia nos países mais pobres
O relatório expressa especial preocupação com o câncer de pulmão, em grande parte resultante do hábito de fumar e "intrinsecamente ligado a estratégias globais das companhias de tabaco para aumentar as suas vendas".
Uma "epidemia" de tabaco afeta especialmente os países mais pobres, de acordo com o estudo, "impedindo o desenvolvimento humano por tirar recursos e aumentar a pressão sobre os seus fracos sistemas de saúde e afetando a produtividade a nível nacional.
O custo total anual do câncer é estimado em 1,16 bilhão de dólares em 2010, segundo o relatório. "Quase metade dos casos de câncer poderiam ter sido evitados", ressalta.
O estudo pede novos esforços na prevenção, incluindo a vacinação contra a hepatite B e o vírus do papiloma humano, que podem ajudar a reduzir a incidência de câncer de fígado e útero, e a promoção do exercício físico para combater a obesidade, além de campanhas anti-tabagismo.



Atividades

A ACC, ajudou a melhorar as salas de espera de radioterapia e quimioterapia no hospital de clinicas de Marília, instalando TV, cadeiras, entre outros;


* Assistência no serviço de ambulância, atendendo assim os pacientes que necessitam ir de casa para as unidades de tratamento e vice-versa.


* Atendimento ao café da manhã, servido pelo grupo de 50 voluntários aos pacientes e acompanhantes que estão em tratamento de radioterapia. São hoje em torno de 140 pessoas por dia totalizando 35.000 pessoas por ano.


Atendimentos gratuitos na sede da entidade com os seguintes profissionais:

*Assistente Social
*Psicóloga
*Nutricionista
*Dentista
*Fisioterapeuta


Também em sua sede, atende pacientes mastectomizadas, doando próteses Mamárias.

* Doação de cestas básicas às famílias dos doentes.

* Doação de fraldas geriátricas.

* Doação de suplementos alimentares.

* Medicamentos
prescritos pelos médicos.

Junto a nossa Sede temos também a casa apoio onde os pacientes com um acompanhante podem: almoçar, jantar e pernoitar de segunda a sexta feira.

Todos esses serviços são gratuitos aos pacientes.